Já sentiu uma dor incômoda na parte baixa das costas? É o que chamamos de dor lombar, algo muito, mas muito comum em todo o mundo. O problema é multifatorial e muitas vezes é passageiro, uma noite de sono mais tranquila já é o suficiente para que a pessoa nem se lembre mais da dor no dia seguinte.
Mas existem quadros de dores na lombar crônicas que ocorrem por diversos motivos, de lesões a doenças reumatológicas, que precisam de tratamento especializado. Entenda como ocorre o diagnóstico desse tipo de dor, quando procurar o reumatologista ou ortopedista e principais tratamentos no artigo abaixo.
Como ocorre o diagnóstico de dor na lombar?
O diagnóstico de dor lombar começa com o que chamamos de anamnese. Nesta fase, o especialista realiza uma entrevista com o paciente para entender mais sobre seu histórico de saúde e de dor. Na mesma consulta, ele realizará um exame físico para identificar se existe a possibilidade de doença reumatológica ou ortopédica.
Quando o paciente tem mais de 50 anos as chances de possuir uma doença crônica aumentam. Nesses casos, também será necessário realizar uma série de exames, incluindo:
- Raio-X simples, geralmente é o primeiro exame;
- Tomografia computadorizada;
- Ressonância magnética;
- Mielografia.
Cada um desses exames possui indicação específica de acordo com os sintomas e histórico do paciente. Eles devem ajudar a determinar se existem danos neurológicos, musculares ou de tecidos moles, além de alguns sinais de inflamação.
Dependendo do caso, o médico também pode solicitar exames laboratoriais para descartar outras doenças ou confirmar o diagnóstico mais provável.
Possíveis causas da dor na lombar
A dor lombar é uma doença que, para surgir, depende de uma série de fatores, como genética, ocupação profissional, prática de atividade física, sobrepeso e comorbidades. Algumas pessoas podem desenvolvê-la como resultado de posturas inadequadas durante o trabalho ao longo de anos, por exemplo.
Outras, possuem tendência ao surgimento de doenças degenerativas da coluna por causa de seu histórico familiar que é agravada pela presença de outros problemas ambientais. Como falamos, os fatores e as causas para que esse problema se manifeste são muitos. Confira alguns que mais encontramos em consultórios e hospitais:
1. Osteoartrite facetária
Também conhecida como doença degenerativa da coluna, a osteoartrite facetária ocorre quando os discos intervertebrais começam a afinar com o efeito do tempo. Eles ficam ressecados e perdem sua espessura, permitindo que as articulações facetárias (partes de “conexão” entre vértebras comecem a tocar-se.
Com o tempo, isso faz com que a vértebra em si comece a degenerar-se e perder sua forma. A doença costuma desenvolver-se lentamente e nos estágios iniciais é assintomática. O paciente só começa a sentir dor quando o problema de coluna afeta estruturas nervosas próximas ou quando existe inflamação.
Como o problema é crônico e degenerativo, é importante manter acompanhamento constante do paciente para conseguir evitar danos irreversíveis à coluna.
2. Hérnia de disco como causa de dor na lombar
É uma das lesões mais frequentes na região lombar e ocorre quando o núcleo do disco intervertebral se desloca, pressionando um nervo. Dessa forma, o paciente sofre com inflamação e dor local e refletida para coxas e membros inferiores.
A única forma de curar definitivamente uma hérnia de disco é através de cirurgia. No entanto, muitos casos mais leves conseguem melhora significativa com tratamento conservador através de medicamentos e fisioterapia, dispensando o método cirúrgico.
Mesmo que existam fatores ambientais, como postura e movimentos repetitivos, a hérnia de disco nem sempre pode ser evitada porque está ligada fortemente a fatores genéticos. Por isso, boa parte dos pacientes acometidos pelo problema o apresentam antes dos 40 anos de idade, sendo a faixa etária mais afetada a de 40 aos 50 anos.
3. Estenose do canal vertebral
O canal vertebral é o caminho percorrido pelos nervos da coluna que vai do topo da região cervical até o fim da região lombar. Em casos de estenose, ele sofre um estreitamento, geralmente por causa da degeneração que ocorre com a idade ou por hipertrofia das articulações facetárias.
A doença costuma surgir após os 50 anos de idade e os sintomas mais comuns são:
- Dor lombar aguda;
- Rigidez na região lombar;
- Dor na região das nádegas;
- Cãibra e cansaço nas pernas.
Os sintomas pioram ao ficar em pé e melhoram durante o repouso. Frequentemente, a estenose precisa de cirurgia corretiva para evitar que a degeneração ocorra e pressione ainda mais os nervos da coluna vertebral.
4. Espondilite anquilosante
A espondilite anquilosante é um tipo de inflamação dos tecidos conjuntivos que atinge grandes articulações, como quadris, ombros e, claro, coluna lombar. Seu principal sintoma são dores na coluna que surgem de maneira gradual, geralmente combinadas com rigidez matinal no local inflamado.
Sintomas relacionados, mais gerais, incluem cansaço, perda de apetite e perda de peso. Quando a doença demora a ser identificada é possível desenvolver anemia ao longo do tempo.
Essa doença reumática é crônica e não possui cura, mas pode ser tratada. O paciente consegue ter um estilo de vida normal quando ela é mantida sob controle. O ideal é que o diagnóstico ocorra cedo para evitar que o problema cause danos duradouros no indivíduo.
5. Sobrecarga muscular e dor na lombar
Dor na lombar é um problema comum e pode ocorrer por causa da sobrecarga muscular. Precisamos compreender que a coluna é uma estrutura delicada composta por vértebras, tendões, ligamentos e músculos. Só quando o conjunto funciona adequadamente que conseguimos nos movimentar de maneira fluida e sem dores.
Em alguns casos, a postura adotada durante o trabalho, lazer ou atividades físicas prejudica os músculos. Quando eles não oferecem o suporte adequado, a coluna precisa compensar e exercer mais pressão sobre tendões e ligamentos, estruturas que ficam fatigadas e inflamadas facilmente.
Em geral, pacientes com problemas posturais precisam de tratamento fisioterápico para resolvê-los. Sem isso, podem até conseguir alívio com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, mas a dor acaba voltando.
6. Espondilolistese
Em alguns casos as vértebras da coluna deslizam uma sobre a outra, prejudicando a postura e gerando tensões. Apesar de poder acontecer em qualquer parte da coluna, a ocorrência é mais comum na lombar e pode ser dividida em dois tipos:
- Anterolistese: quando a vértebra desliza para a frente, está relacionada ao envelhecimento;
- Retrolistese: quando o deslizamento é para trás.
Existem também cirurgias e tumores que podem prejudicar o posicionamento das vértebras, causando a doença.
Após o diagnóstico, o tratamento começa a controlar os sintomas através de analgésicos, anti-inflamatórios e até infiltração com corticóides. Caso o paciente não responda bem ao tratamento conservador ou tenha um desvio excessivo, pode ser necessário realizar intervenção cirúrgica.
7. Fibromialgia
Pacientes com fibromialgia sofrem com dores generalizadas que podem afetar todo o corpo. Isso inclui dores musculares e inespecíficas em diversas partes do corpo, além de sintomas secundários.
Um agravante da condição é o fato do indivíduo sentir qualquer tipo de dor ou desconforto como mais intensa. Assim, uma dor na lombar que seria leve para outros, chega a ser extremamente debilitante e algumas vezes sequer responde bem ao uso de analgésicos e anti-inflamatórios convencionais.
Alguns pacientes também reclamam de dores por causa de contatos leves, como um simples tapa de cumprimento nas costas.
8. Artrite psoriática
Pessoas com psoríase algumas vezes desenvolvem um quadro pouco comum, a artrite psoriática. A doença causa sintomas de doenças reumatológicas, como inchaço e inflamação articular. A inflamação pode atingir inclusive a região baixa da coluna causando dor na lombar.
Quem é diagnosticado com o problema sente dor especialmente pela manhã ou depois de ficar muito tempo parado. Também existem relatos de rigidez, inchaço articular e vermelhidão, características importantes da inflamação.
Caso a doença evolua para um quadro grave a inflamação pode atingir órgãos vitais, como pulmão e coração. Por isso, o diagnóstico precoce é importantíssimo, já que ajuda a controlar os sintomas e prevenir complicações.
9. Lesão por esforço repetitivo
A lesão por esforço repetitivo, também conhecida pelas siglas LER /DORT (que é a mais aceita hoje), ocorre em trabalhadores que realizam movimentos similares durante boa parte do tempo. Quando essas atividades são realizadas sem os equipamentos de proteção necessários ou o indivíduo possui algum desvio postural ou compensação a articulação-alvo desenvolve problemas.
Não existe uma doença única relacionada ao DORT, mas sim um conjunto de condições que causam dor, como:
- Tendinite;
- Bursite;
- Desvios posturais.
Todas podem gerar dor na coluna, especialmente quando a pessoa realiza movimentos de abaixar ou fica muito tempo sentada.
10. Lombalgia inespecífica
Sabia que boa parte dos pacientes com lombalgia não conseguem descobrir o problema causador? É o quadro que chamamos de dor lombar inespecífica. A condição é caracterizada por dor lombar crônica (que se manifesta há pelo menos 3 meses) com ou sem irradiação.
Quem possui o problema não apresenta alterações estruturais em exames de imagem. Também não existe compressão nervosa, desvio postural ou qualquer outro trauma perceptível.
Mas a dor é muito real e pode levar a severas limitações no cotidiano e até afastamento da atividade laboral. O tratamento geralmente é conservador e existe risco de recorrência das dores. Por isso, é importante manter um estilo de vida saudável, controlando o peso e praticando atividades físicas regularmente para tentar fortalecer estruturas da coluna e evitar o desconforto no futuro.
11. Tumor que causa dor na lombar
Alguns tumores causam dor na lombar por se desenvolverem dentro ou ao redor das vértebras. Conforme essa massa de tecido anômala cresce, comprime estruturas nervosas da região e causa dor e parestesias em membros superiores e inferiores.
Esse tipo de tumor é dividido em dois tipos:
- Primário: a origem é a própria coluna, podendo surgir em estruturas, como vértebra, nervos e até na medula. São raros e nem sempre significam que o paciente possui um câncer. Somente cerca de 6% deles são malignos;
- Secundário: são 40 vezes mais frequentes e ocorrem como metástases de tumores em outras partes do corpo. Sempre são resultados de neoplasias malignas.
O tratamento do tumor varia bastante de acordo com seu tipo e em qual estágio foi diagnosticado.
12. Doença Degenerativa do Disco
A coluna possui uma estrutura chamada de disco intervertebral, que possui um núcleo pulposo e bastante líquido para amortecer impactos. Cada um dos discos protege as estruturas das vértebras do desgaste, mas com o tempo eles ficam desidratados e menos eficientes. Esse processo de envelhecimento é a Doença Degenerativa do Disco.
O problema causa dores na coluna, formigamento ou dormência e perda de mobilidade. Os sintomas são piores quando a pessoa está em movimento (o que causa ainda mais pressão sobre as estruturas vertebrais).
Somente em casos extremos é preciso realizar cirurgia, já que boa parte dos sintomas podem ser controlados com medicamentos.
13. Disfunção sacroilíaca
A disfunção sacroilíaca, na verdade, não afeta a coluna diretamente. Ela surge por causa de anormalidades da articulação sacroilíaca, que fica no quadril. No entanto, acabou nessa lista porque um dos seus principais sintomas é dor referida para a região lombar.
Inclusive, muitos pacientes procuram médicos por causa da dor na coluna lombar e só descobrem o problema no quadril após os primeiros exames. O problema sacroilíaco também causa dor nos glúteos, posterior da coxa e da perna, no próprio quadril e até na face plantar do pé.
14. Colchão em mau estado causa dor na lombar
A dor na lombar durante a noite ou ao acordar pode ser causada por um colchão em mau estado. Isso acontece porque, quando o objeto é muito mole, ele perde sua capacidade de sustentar o corpo da maneira correta; já quando ele é muito duro, os ombros e o quadril podem não ser acomodados adequadamente, gerando uma pressão indevida.
O paciente deve observar alguns aspectos que podem indicar que é hora de trocar o colchão:
- Há um grande desconforto ao deitar;
- O colchão apresenta manchas, rasgos ou depressões visíveis;
- Você se sente “engolido” pela cama;
- Há uma maior pressão em determinadas áreas, conforme a posição.
Ao identificar esses problemas, a melhor saída é fazer a substituição do colchão. Os fabricantes possuem tabelas em que é indicada a densidade ideal conforme o peso da pessoa, tornando possível adquirir um produto que atenda às suas necessidades.
Quem sofre com dores nas costas frequentes deve dar preferência ao colchão de espuma, pois ele oferece uma melhor sustentação ao corpo, embora sua durabilidade seja menor. No geral, é fundamental estar sempre atento para perceber quando o colchão está perdendo sua eficiência.
15. Obesidade
Quando a pessoa sofre de obesidade, o peso extra exerce uma maior pressão na coluna vertebral. Além disso, se o excesso de gordura se concentrar na região abdominal, vai haver um desequilíbrio na distribuição do peso, fazendo com que ligamentos, músculos e outras estruturas das costas tenham uma maior carga de trabalho.
Os processos inflamatórios que se iniciam devido ao peso em excesso também são capazes de provocar dor na coluna. Além disso, pessoas com excesso de peso tendem a ser mais sedentárias, levando-as a ficar por muito tempo na mesma posição e não realizar atividades físicas que são fundamentais para a manutenção da saúde.
16. Fratura causa dor na lombar
Uma fratura pode provocar muita dor na lombar. Em alguns casos, o paciente pode suspeitar do problema rapidamente, por exemplo, quando ele surge após um acidente de carro ou uma queda.
Mas uma fratura também pode ocorrer em outras situações, como ao realizar levantamento de peso da forma errada. Dependendo do grau da lesão, a pessoa pode não suspeitar de que exista um problema mais grave.
Lesões desse tipo necessitam de tratamento imediato e, quando são negligenciadas, podem piorar com o tempo e até resultar em comprometimento neurológico.
17. Execução inadequada de exercícios físicos
Os exercícios físicos são muito importantes para uma boa saúde, mas é preciso ter atenção durante sua execução. Erguer peso em excesso e com uma postura incorreta, por exemplo, pode aumentar muito a pressão na coluna e resultar em dor em várias partes, incluindo a lombar.
Por isso, é fundamental que as atividades físicas sejam orientadas por um profissional, que além de explicar sobre os movimentos corretos, ainda pode sugerir os exercícios mais recomendados para cada caso.
Quando o paciente começa a sentir dor durante a atividade física, ele deve suspender a prática e marcar uma consulta médica para descobrir o que está ocorrendo.
18. Envelhecimento
O envelhecimento também é uma das causas de dor nas articulações na região lombar. Isso ocorre porque, com o passar do tempo, há um maior desgaste das estruturas da coluna e elas se tornam mais frágeis.
Entretanto, mesmo nesse caso, é possível encontrar soluções para aliviar a dor e fazer com que a pessoa tenha uma vida ativa e saudável, praticando exercícios físicos regularmente e com boa mobilidade das articulações. Pessoas mais velhas devem fazer um acompanhamento mais rigoroso com o seu reumatologista Unimed ou de outro plano de saúde.
Quando consultar um reumatologista perto de mim?
Algumas dores lombares são passageiras e só indicam uma lesão superficial que se cura espontaneamente com alguns dias de repouso. Contudo, o reumatologista deve ser consultado se existir sinal de inflamação ou se a dor na lombar persistir mesmo depois de algumas semanas.
Sinais comuns de uma inflamação articular na região lombar incluem:
- Vermelhidão;
- Inchaço;
- Dor;
- Rigidez matinal;
- Perda de função articular.
Outro sinal de alerta é a presença de dor em outras articulações aparentemente não relacionadas. No caso de uma artrite, por exemplo, o paciente também pode desenvolver problemas nos ombros, quadris e outras regiões.
É comum ir a um clínico geral quando uma dor começa e tentar tratá-la com medicamentos mais comuns, como anti-inflamatórios e analgésicos. Recomendamos que o paciente fique atento, se a dor persistir ao longo de semanas ou, pior ainda, meses, as chances de tornar-se crônica são altas.
Caso a pessoa sofra uma lesão ou comece a sentir dores por causa de movimentos repetitivos, o especialista a ser consultado é um ortopedista. Em muitos casos, o reumatologista e o ortopedista poderão trabalhar juntos, especialmente se o tratamento for cirúrgico.
Tratamentos para dor na lombar recomendados por reumatologistas
O tratamento para dor na lombar varia conforme as causas do problema. Mas, de maneira geral, há uma sequência de opções apontadas pelos especialistas:
- Se o paciente estiver sofrendo de uma crise aguda, o repouso absoluto pode ajudar a aliviar o problema. Deitar-se na posição fetal é uma boa opção para reduzir a pressão na lombar;
- É possível, ainda, utilizar medicamentos para aliviar a dor, como analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares. No entanto, é importante não se automedicar, já que nas farmácias há muitas soluções vendidas livremente. Assim, seguir as orientações médicas é fundamental para que não haja uma piora no quadro;
- A fisioterapia também é recomendada, já que ajuda a melhorar a postura, fortalecer a musculatura, reduzir a rigidez e aumentar a mobilidade das costas;
- Alguns médicos podem recomendar técnicas integrativas, como massagens, acupuntura e pilates;
- Casos muito graves, como hérnia de disco que não melhora com o tratamento clínico, podem necessitar de uma intervenção cirúrgica. Hoje, existem técnicas minimamente invasivas que tornam as cirurgias na coluna mais seguras e reduzem o tempo de recuperação.
Como prevenir a dor na lombar?
A dor na lombar pode ser prevenida em muitos casos. Para isso, basta que o paciente adote algumas práticas em seu dia a dia, seguindo estas dicas:
- Evite curvar as costas quando se sentar para trabalhar ou estudar;
- Use cadeiras confortáveis, com um bom apoio lombar;
- Faça pausas frequentes durante o trabalho e alongue-se;
- Pratique exercícios físicos com regularidade, concentrando-se naqueles que ajudam a fortalecer a região lombar – pois a melhora da musculatura na região aumenta a estabilidade da coluna, tornando-a menos suscetível a uma série de problemas;
- Distribua bem o peso quando precisar levantar objetos e evite dobrar a coluna para tirá-los do chão;
- Adapte seu local de trabalho de forma que favoreça a saúde da coluna. Isso inclui usar mesas e cadeira na altura certa e manter as telas no nível dos olhos;
- Dê preferência a colchões mais firmes;
- Não deixe seu peso ficar fora de controle.
Classificação da lombalgia
A lombalgia recebe diferentes classificações, o que ajuda a entender melhor o problema.
- Aguda: surge de forma súbita e pode durar semanas;
- Subaguda: surge de forma branda e aumenta com o tempo, podendo durar meses;
- Crônica: a dor é intensa e de longa duração;
- Referida: a dor não se restringe apenas à lombar e muitas vezes irradia para os glúteos e pernas.
Independentemente da classificação, a dor na lombar deve ser investigada e tratada.