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Tratamento para Artrite

Tratamento para artrite com o Dr. Marcelo Corrêa. Veja sintomas, possíveis causas e formas de tratamento para a doença.

Mãos com artrite Dr. Marcelo Corrêa Tratamentos Reumatológicos

Reumatismo é um grupo de doenças, onde se pode incluir a artrite, que causam dor e inflamação e atingem milhares de pessoas em todo o mundo. Cerca de 12 milhões de pessoas no País sofrem de doenças consideradas como reumatológicas, correspondendo a 5% da população. A artrite reumatoide é uma delas e ocorre com mais frequência do que imaginamos. Continue lendo para entender tudo sobre a doença, seus sintomas e tratamentos.

O que é artrite reumatoide?

A artrite uma doença considerada autoimune, ou seja, ela ocorre quando o próprio sistema imunológico do corpo ataca certas articulações. Milhares de pessoas sofrem com essa e outras doenças reumáticas que causam dores nas articulações das mãos e ou em outras áreas.

É importante saber que é uma doença crônica que precisa de tratamento e acompanhamento médico. Quem não recebe o atendimento necessário pode desenvolver diversas complicações. Existem casos onde a inflamação causada pela doença pode espalhar-se para pele, tecidos moles e para outros órgãos, como olhos e pulmões.

As articulações afetadas também sofrem danos ao longo do tempo. De dor e inflamação local o paciente tem chances de evoluir para perda de tecido ósseo e deformações articulares.

Quem é mais afetado pelas artrites e artroses

Existem diversos fatores que aumentam as chances do surgimento de artrites reumatoides. Muitos deles são incontroláveis, como o gênero. A doença atinge duas vezes mais mulheres que homens.

A crença popular dita que doenças reumatológicas ocorrem geralmente em pessoas mais velhas. No entanto, a artrite é bastante comum na idade adulta. Ela é geralmente diagnosticada entre 30 e 60 anos de idade.

Além disso, quem possui familiares que possuem a doença também está em risco. Pessoas com membros da família de primeiro grau com artrite têm 4,7% mais chance de desenvolvê-la também.

Obesos e fumantes também fazem parte desse grupo de risco. Quanto mais fatores forem combinados, maiores as chances do surgimento da doença.

Principais sintomas da artrite

Pacientes diagnosticados com artrite costumam apresentar sintomas de inflamação na articulação afetada. Os locais mais afetados costumam ser mãos e punhos, porém é possível desenvolver o problema em qualquer articulação do corpo.

Alguns dos sinais incluem:
● Dor na articulação;
● Edema;
● Calor e vermelhidão;
● Inchaço.

É incomum que pacientes cheguem a desenvolver dor na lombar. Porém, a doença causa dor na coluna cervical com bastante frequência.

Outros sinais que podem indicar a presença de artrite em alguma articulação incluem rigidez pela manhã, fadiga e perda de mobilidade. Quanto mais evoluída estiver a doença, mais limitantes serão os sintomas.

Artrite vs. artrose, quais as diferenças?

artrose, ou osteoartrose, é uma doença frequentemente confundida com a artrite reumatoide. Ela também causa dor nas juntas, porém seu mecanismo de formação e tratamento são bastante diferentes.

Ela ocorre por causa da degeneração ou desgaste de cartilagens que ficam entre os ossos. Esse tecido mole tem a função de diminuir o atrito e impacto entre estruturas ósseas que ocorrem durante o movimento do dia a dia. Portanto, alguns dos locais mais afetados incluem quadris, joelhos e coluna lombar.

Isso ocorre porque a doença é mais comum em locais que recebem sobrecarga durante o movimento. Pacientes diagnosticados com artrose também apresentam dor, inchaço e vermelhidão no local afetado. No entanto, a doença não é autoimune e sofre muito mais influência do envelhecimento.

Por isso, seu tratamento é bastante diferente e não pode ser confundido.

É possível explicar as causas da artrite reumatoide?

Ainda não se sabe ao certo o que faz a artrite surgir. Ela ocorre quando células de defesa do corpo causam um processo inflamatório na membrana sinovial das articulações. Inicialmente o ataque imunológico às articulações não incorre em danos permanentes, mas é responsável por muita dor e perda de mobilidade.

Ao longo do tempo, as células do sistema imunológico começam a danificar articulações de forma irreversível. E estima-se que fatores genéticos e hormonais estejam entre os principais causadores dessa patologia.

Como ocorre o diagnóstico

O diagnóstico do problema deve ocorrer em consultas com o médico reumatologista. Inicialmente ele realizará um exame físico e análise do histórico de saúde do paciente para levantar hipóteses a respeito da causa da dor e da inflamação.

Radiografias das mãos e pés ajudam a definir se um quadro pode ser de artrite reumatoide. No entanto, é necessário realizar alguns exames complementares para confirmar. Alguns dos que contribuem para o diagnóstico incluem:
● Exames de sangue para identificar anticorpos;
● Ultrassonografia;
● Tomografia;
Ressonância magnética.

Dependendo do quadro, o médico pode exigir novos exames para eliminar a possibilidade de outras doenças autoimunes, como lúpus e artrite psoriática.

Quanto antes ocorrer o diagnóstico, mais fácil será controlar os sintomas. Os primeiros três meses da doença são considerados essenciais para seu controle. Por isso, é importante buscar o especialista ao perceber os primeiros sinais.

Tratamentos com o reumatologista

Por ser uma condição crônica e autoimune, a doença não possui cura. Mesmo assim, pacientes diagnosticados por um Reumatologista conseguem ter boa qualidade de vida e levar uma rotina normal se receberem tratamento adequado. Para ter sucesso, é importante seguir o tratamento corretamente e adotar algumas mudanças no estilo de vida.

Existem medicamentos específicos para controlar a inflamação autoimune. O paciente pode receber anti-inflamatórios à base de corticoides ou injeções de DMARDS, que controlam a inflamação diretamente no local.

Também é possível utilizar medicamentos que controlam o sistema imunológico para evitar novas crises. A escolha dos remédios e métodos de tratamento depende bastante da situação de cada um.

Em momentos sintomáticos a pessoa deve permanecer em repouso. É importante evitar o uso de anti-inflamatórios e analgésicos “por conta”, já que podem prejudicar muito o quadro. Em alguns casos, o especialista pode recomendar fisioterapia ou atividades físicas para complementar o tratamento.

Acompanhamento com o reumatologista

Quem é diagnosticado com a doença precisa de acompanhamento contínuo para evitar sua progressão. O intervalo entre consultas varia, podendo ser mensal em quadros mais complexos e graves.

Quando a doença já está controlada é possível manter um espaçamento maior entre as idas ao reumatologista. Mesmo assim, o paciente deve realizar exames de rotina para acompanhar seu desenvolvimento.

Além de avaliar o estado das articulações afetadas, os exames ajudam a identificar efeitos colaterais dos medicamentos. Assim, o especialista responsável pelo tratamento consegue realizar alterações caso necessário.

É possível prevenir?

Como ainda não se entende completamente o mecanismo de formação da artrite reumatoide, é impossível realizar sua prevenção primária. No entanto, quem possui um dos graus iniciais da doença pode prevenir suas complicações e danos.

Além disso, é importante manter uma dieta saudável e prática regular de atividades físicas. Isso ajuda a manter a função articular e aliviar os sintomas. Pacientes com a doença que se movimentam com frequência conseguem atingir menor comprometimento do local afetado e manter melhor qualidade de vida.

Possíveis complicações

O processo inflamatório decorrente da artrite reumatoide progride quando deixado sem tratamento. Com o tempo, ele começa a corroer os tecidos próximos, como cartilagem, tendões, ligamentos e até os próprios ossos.

Como resultado, pacientes que não foram tratados adequadamente apresentam deformações articulares irreversíveis. Isso leva à perda gradual do movimento no local e a inflamação tende a espalhar-se.

Em quadros graves, a doença chega a atingir outros órgãos, como os pulmões. No entanto, esse tipo de complicação é bem menos frequente.

Mulher com artrite mostrando ao médico onde dói nas costas - site Dr. Marcelo Corrêa reumatologista de Belém - PA

Artrite reumatoide e seus efeitos no pulmão

Apesar de os sintomas da artrite reumatoide serem mais conhecidos por afetar as articulações, a doença também atinge alguns órgãos. Os homens, em especial, possuem certa tendência a desenvolver doença pulmonar juntamente com a artrite. 

Quando isso ocorre, a inflamação crônica característica da artrite acomete os pulmões e a pleura. Assim, alguns pacientes chegam a ter diversos sintomas pulmonares ou perda das funções do órgão. No entanto, é importante saber que nem todo paciente com alterações no pulmão chega a apresentar os sintomas. 

É por esse motivo que os pacientes com diagnóstico de doenças reumatológicas também precisam de acompanhamento com o pneumologista. Essa especialidade é responsável por acompanhar as alterações pulmonares e identificar a possibilidade de complicações ainda no início do quadro. 

Complicação da artrite reumatoide: fibrose pulmonar

A artrite reumatoide possui uma complicação rara nos pulmões, a fibrose pulmonar. É considerada uma das manifestações mais frequentes da doença intersticial pulmonar. A fibrose ocorre por causa do surgimento de nódulos reumatoides, isto é, pontos de inflamação nas estruturas do órgão. 

Como consequência, a capacidade de realizar trocas gasosas diminui. Determinados pacientes também sofrem com a dilatação dos brônquios, um quadro que costuma ser assintomático, mas ainda requer acompanhamento especializado. 

Quem chega a apresentar sintomas de falta de ar e cansaço precisa adotar um programa de reabilitação pulmonar junto ao pneumologista. É uma das melhores formas de reduzir os impactos da doença em atividades diárias e na prática de exercícios físicos. 

Exames para diagnóstico da fibrose pulmonar

Quando o paciente apresenta os primeiros sintomas de fibrose pulmonar, é essencial buscar acompanhamento com um pneumologista. O médico dessa especialidade será responsável por recomendar alguns exames que comprovem o quadro, como: 

  • Raio-X do tórax;

  • Tomografia;

  • Prova de função pulmonar;

  • Espirometria;

  • Oximetria de pulso e gasometria arterial (medida da quantidade de oxigênio no sangue arterial);

  • Biópsia pulmonar. 

Um exame isolado não confirma a presença de fibrose. Os procedimentos devem ser solicitados de acordo com a avaliação clínica do médico que os utiliza, com o objetivo de investigar a origem dos sintomas. 

Sintomas da fibrose pulmonar sob a ótica de reumatologistas

Os reumatologistas apontam que os sintomas da fibrose pulmonar podem ser um pouco confusos a princípio. Esses sinais incluem: 

  • Fadiga; 

  • Falta de ar ao realizar esforço ou durante o repouso; 

  • Tosse seca;

  • Dor torácica;

  • Febre;

  • Perda de sangue com a tosse;

  • Emagrecimento;

  • Mal-estar generalizado. 

Ao perceber qualquer um desses sintomas, os portadores de doenças reumatológicas devem procurar por um médico. Desse modo, é possível realizar o diagnóstico precocemente e evitar maiores complicações por conta da fibrose pulmonar. 

Artrite reumatoide aumenta o risco de trombose?

A artrite reumatoide gera maior risco de trombose, caracterizada pela formação de coágulos no interior das veias ou artérias, que acabam prejudicando o sistema circulatório. A doença reumatológica em alta atividade representa um dos fatores de risco, especialmente, para o desencadeamento de tromboembolismo venoso (TEV), segundo pesquisas. Os especialistas ainda não têm certeza sobre os motivos que levam a esse aumento, mas os números revelam que o tratamento adequado para a remissão da doença reumática também é eficaz quanto à prevenção contra os problemas venosos. 

A artrite é apontada pela chamada Tríade de Virchow como um processo inflamatório que causa o desequilíbrio da coagulação sanguínea, que é denominado como hipercoagulação, bem como outras doenças reumatológicas, a obesidade e o tabagismo. Isto é, começam a surgir trombos, que limitam o fluxo normal do sangue. 

Alguns estudos sugerem que a inflamação causada pela artrite provoca a liberação de fatores pró-coaguladores. Tais elementos causam danos no revestimento interno dos vasos sanguíneos, do coração e dos vasos linfáticos, aumentando o risco de trombose. No entanto, os mecanismos de surgimento da condição ainda não estão completamente esclarecidos para a comunidade médica. 

Quando a trombose desenvolvida por pacientes com artrite atinge o sistema arterial, temos um quadro de alerta. Essa combinação de fatores causa elevado risco de AVC (acidente vascular cerebral), condição potencialmente fatal, quando não recebe atendimento imediato. 

É importante entender os riscos do problema venoso, para que o reumatologista consiga receitar medicamentos adequados para o tratamento da artrite. Alguns agentes biológicos, por exemplo, também são responsáveis por aumentar o risco de trombose. Por isso, devem ser evitados em quem já faz parte do grupo de risco. 

Alimentação para pacientes com artrite reumatoide

O tratamento para a artrite reumatoide é multifatorial e contínuo, afinal de contas, trata-se de uma doença crônica. A alimentação também faz parte disso e deve ser definida em um trabalho que une reumatologista e nutricionista, com o intuito de obter melhores resultados. 

Os alimentos têm a capacidade de amenizar a inflamação ou piorá-la. Tudo depende da quantidade e da qualidade daquilo que os pacientes escolhem para compor a sua dieta. 

Além disso, o que comemos está diretamente relacionado ao ganho de peso. Quem possui a doença crônica que compromete as articulações deve estar ciente de que o sobrepeso é um fator de risco para complicações. Essa condição física gera uma sobrecarga articular e também intensifica as respostas inflamatórias do organismo.

Mulher comendo torta - site Dr. Marcelo Corrêa reumatologista de Belém - PA

Alimentos que agravam as doenças reumáticas

Algumas comidas são verdadeiras vilãs em quadros de doenças reumáticas. Elas aumentam a resposta inflamatória do organismo e podem até tornar-se gatilhos para crises sintomáticas.

O açúcar, por exemplo, precisa ser substituído por causar uma série de problemas ao organismo. Primeiramente, ele influencia no ganho de peso, que já sabemos ser um fator que prejudica o tratamento de artrite. Além disso, a substância provoca:

  • Mudanças na flora bacteriana da boca, elevando também o risco de problemas na gengiva e a deterioração dos dentes;

  • Aumento da presença de anticorpos relacionados à artrite no sangue;

  • Alterações na flora intestinal, algo que já é um problema para quem possui artrite e não consome açúcar. 

Portanto, os pacientes devem trocar os itens açucarados por opções mais saudáveis. Lembre-se de que o açúcar frequentemente está presente em comidas industrializadas que sequer imaginamos. Por essa razão, é necessário desenvolver o hábito de ler as informações nutricionais de tudo, para evitar consumir esse vilão por engano. 

O álcool é mais um dos itens proibidos na vida de quem sofre com artrite. Além de trazer danos à recuperação, a bebida alcóolica intensifica a inflamação e corta o efeito de medicamentos usados no tratamento. Na dúvida, consulte um reumatologista ou nutricionista, para saber quais alimentos e bebidas são permitidos para os portadores da doença. 

Dicas de alimentos para combater a artrite reumatoide

A artrite reumatoide não é uma sentença que determina que os pacientes nunca mais poderão comer o que gostam. Na realidade, existe uma série de itens alimentícios que são apropriados para quem possui a condição.

Além de combater a inflamação, os alimentos recomendados cooperam para uma flora intestinal saudável e evitam o ganho de peso. Entenda algumas das recomendações para quem está em tratamento com um reumatologista, seja da Unimed ou de outro plano de saúde. 

Feijões

O queridinho do prato dos brasileiros é excelente para quem está tentando controlar a condição crônica. Os feijões são ricos em fibras, substâncias que melhoram o funcionamento do intestino e diminuem o índice glicêmico do sangue.

Para complementar os seus benefícios, o feijão possui antioxidantes importantes para o processo de recuperação do organismo. Qualquer variedade do alimento contém essas propriedades vantajosas. Isso traz uma infinidade de possibilidades de receitas deliciosas para o paciente incluir na rotina. 

Grãos integrais

O consumo de grãos é praticamente liberado para quem possui artrite, mas sugerimos dar preferência aos integrais. Enquanto alimentos como o arroz branco são ricos em glicose e podem comprometer o tratamento, os integrais conseguem compensar todo o “açúcar” presente neles por meio das fibras. Essas substâncias aumentam a saciedade e facilitam a perda de peso, além de serem ótimas para o bom funcionamento do intestino.

Além do arroz integral (que pode ser consumido junto com o feijão, na combinação tipicamente brasileira), vale a pena investir em alimentos com farinha integral, por exemplo, pães, bolos (só tome cuidado com o açúcar) e macarrão.

Azeite de oliva, um aliado contra a artrite reumatoide

As gorduras e os óleos em geral não são recomendados para quem possui artrite reumatoide. O azeite, no entanto, é uma exceção por ser fonte importante de gorduras boas para o organismo. Além disso, possui oleocanthal, um poderoso antioxidante que combate a inflamação. 

Os azeites extravirgens são especialmente bons para o paciente. 

Também existem fontes de gorduras e antioxidantes com propriedades similares ao azeite, como o abacate. 

Frutas e vegetais

Sentiu fome durante o dia, mas não gostaria de comer um lanche de pão e frios? São alimentos bastante maléficos para quem possui doenças reumatológicas, como a artrite reumatoide. Sendo assim, busque um cardápio mais nutritivo, aproveitando as frutas e os vegetais de todos os tipos, tamanhos e sabores. Esses alimentos 100% naturais são ricos em antioxidantes e ainda fortalecem o sistema imunológico. 

As frutas vermelhas são as mais recomendadas. Então, pode apostar em morangos, cerejas e outras variedades similares para os lanchinhos do dia. Consumi-las na forma de vitaminas ou sucos também é uma boa opção, contanto que não ocorram exageros com o açúcar. 

A vitamina C, predominante nas frutas cítricas, também possui o seu papel na prevenção e no tratamento de inflamações articulares. Quem está em momento de crise pode aproveitar esses alimentos, para ajudar no tratamento. Vale lembrar que a dieta não substitui os medicamentos, somente colabora com resultados melhores.

Nozes e sementes

Assim como o azeite, as oleaginosas, por exemplo, nozes e outras sementes, são fontes de gorduras boas para o corpo. Elas devem fazer parte de uma dieta anti-inflamatória. 

Estudos com um grupo de mulheres mostraram, inclusive, que aquelas que consumiram uma dieta rica em nozes por quinze anos tiveram 51% menos chances de morrer em razão de doenças inflamatórias do que as outras que não as incluíram na alimentação. 

O segredo parece estar na vitamina B6 e nos antioxidantes presentes nesses alimentos, bem como nas gorduras monosaturadas. A combinação de nutrientes e fibras também faz com que as nozes e as demais sementes sejam benéficas para o controle de peso. 

Prato de salmão - site Dr. Marcelo Corrêa reumatologista de Belém - PA

Peixe

A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que o peixe esteja presente no cardápio em pelo menos 3 dias da semana. Pesquisas científicas indicam que isso também é válido para quem possui artrite reumatoide. Na realidade, não há limites para o consumo de frutos do mar, quanto mais, melhor. 

Algumas variedades dos pescados possuem ômega 3 e ácidos graxos poli-insaturados, que combatem a inflamação articular. De acordo com especialistas, quem consome mais ômega 3 consegue diminuir a presença de proteína C-reativa e interleucina-6, que estão relacionadas a crises de artrite. 

Na falta de frutos do mar de qualidade, é possível utilizar óleos de peixes como suplemento alimentar. Tudo deve ser receitado pelo nutricionista, com a finalidade de garantir a dose correta de acordo com o estilo de vida e as necessidades do paciente. 

Verduras verde-escuras

Os amantes de brócolis, acelga e couve, com certeza, vão adorar saber que essas verduras também combatem a inflamação da artrite. Elas são ricas em diversos tipos de antioxidantes com ação anti-inflamatória. 

Dê preferência para as versões cruas ou somente cozidas das verduras, para evitar perder o seu valor nutricional. 

Atividades físicas para artrite reumatoide

A combinação de atividades físicas e alimentação é um dos segredos para evitar dores ligadas à artrite reumatoide. Esses dois fatores são os principais responsáveis pelo controle do peso, apontado como um grande risco para complicações e crises. 

Além do mais, os exercícios ajudam a reduzir os sintomas da doença, como a perda de mobilidade articular e a rigidez. É primordial que essas atividades ocorram acompanhadas de um profissional da educação física ou fisioterapeuta especializado. Dessa maneira, a progressão de exercícios pode ocorrer gradualmente, para que o paciente consiga recuperar-se sem novos focos de dor. 

1. Caminhadas

Algo tão simples como dar algumas voltas no quarteirão caminhando é suficiente para trazer benefícios ao paciente com artrite. Esse exercício possui baixo impacto, ou seja, não aumenta as dores em momentos de crise. 

É claro que o paciente precisa escolher um tênis de qualidade e confortável, para que o impacto nos joelhos seja mínimo. Manter-se hidratado durante toda a atividade também é essencial, especialmente, em caminhadas longas. 

Para começar, são indicadas as superfícies planas e sem obstáculos. Aos poucos, dá para otimizar o tempo de caminhada com trajetos mais longos, mas sempre respeitando os limites do corpo, para evitar dores e lesões. 

2. Benefícios dos alongamentos para pacientes com artrite reumatoide

Os alongamentos possuem uma série de benefícios para as articulações do paciente diagnosticado com artrite reumatoide. Além de melhorar a mobilidade articular, eles também reduzem a rigidez e aumentam a amplitude de movimento. 

Praticar alguns exercícios de alongamento diariamente contribui de forma eficaz para diminuir as dores ao longo do dia. Em geral, os alongamentos devem ser recomendados pelo fisioterapeuta ou profissional da educação física e acontecer no limite do corpo. 

Exagerar ao alongar gera dores e pode até prejudicar a pessoa. Por isso, faça tudo com atenção e sem “forçar” os movimentos e as posições. 

Mulher ao lado de uma bola de pilates - site Dr. Marcelo Corrêa reumatologista de Belém - PA

3. Pilates

O pilates combina alongamentos e exercícios de força. com o objetivo de alcançar o máximo possível de benefícios para quem tem artrite. Ele também é considerado como de baixo impacto e pode ser praticado por qualquer um, até mesmo os pacientes com dores agudas ou sobrepeso. 

4. Exercícios aquáticos para quem sofre com artrite reumatoide

Exercitar-se na água é uma das melhores maneiras de reduzir ao máximo o impacto nas articulações, facilitando a vida de quem sofre com artrite reumatoide. Existem algumas possibilidades para o paciente com artrite, como a fisioterapia aquática, a hidroginástica e a natação. Todas essas alternativas são excelentes, mas vale a pena lembrar que, inicialmente, a intensidade precisa ser baixa. 

Exagerar no treinamento trará dores musculares, provocando crise. Por isso, comece aos poucos e apenas ajuste a intensidade, quando o seu médico avaliar que é seguro. Isso vale para qualquer modalidade ou esporte.

Tratamentos reumatológicos

O Dr. Marcelo Corrêa é formado pela UFPA, com residência em Clínica Médica pela Universidade de Taubaté e em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina e Mestrado em Reumatologia pela mesma instituição. CRM/PA 6388. RQE 5441.

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