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Osteoporose: quais os sintomas iniciais e quando procurar ajuda de um especialista

Senhora com osteoporose segurando uma bengala site Dr. Marcelo Corrêa

A osteoporose é uma doença bastante comum no Brasil, especialmente entre a população feminina e de terceira idade. Dados demonstram que a doença chega a custar R$19,8 milhões por ano devido a hospitalizações causadas por fraturas em pacientes com a condição. 

Contudo, quando a condição crônica é diagnosticada cedo, é possível tratar e prevenir fraturas e complicações mais frequentes. Entenda como acontece a doença, os fatores de risco, diagnóstico e tratamento abaixo. 

O que é osteoporose? 

A osteoporose é um tipo de doença reumatológica que causa a perda de densidade óssea no indivíduo. Isso significa que a quantidade de cálcio nos ossos diminui, fazendo com que fiquem mais frágeis e quebradiços. Por isso, pacientes com um quadro bastante avançado podem sofrer fraturas facilmente, algo que não acontece com pessoas saudáveis. 

Um idosos com a condição em estágio avançado, por exemplo, pode sofrer fraturas na coluna sem sequer perceber. Em geral, a doença não é dolorosa, pelo contrário, alguns pacientes chegam a conviver com ela por anos até sofrerem com uma fratura e receberem o diagnóstico. 

Em outros casos, a pessoa sequer chega a desenvolver uma fratura séria, mas começa a apresentar postura inclinada para a frente por causa de micro-fraturas na coluna. 

Principais sintomas da osteoporose

Como mencionamos anteriormente, a osteoporose não causa dor diretamente. Por isso, é comum que a doença permaneça sem diagnóstico por anos até que chegue a estados extremamente debilitantes. 

Seus sinais são sutis e incluem: 

  • Perda de altura ao longo do tempo; 
  • Coluna com postura inclinada para a frente ou com formação de uma curva cifótica exagerada; 
  • Dor nas costas crônica; 
  • Fraturas recorrentes que ocorrem com frequência. 

Como a condição está bastante ligada ao fator idade e ao gênero, é importante que pessoas acima dos 60 anos visitem um reumatologista. Dessa maneira, é possível realizar exames preventivos para diagnosticar a doença ainda no início, quando não existem sintomas. 

Sinais de que está na hora de procurar um reumatologista perto de mim 

Visitar um reumatologista perto de mim é importante mesmo quando não existem sintomas aparentes da doença? Sim. Porque o risco para algumas pessoas aumenta conforme a fase da vida. Por isso para o público feminino a hora de visitar o reumatologista começa na menopausa. 

As mudanças hormonais que ocorrem no corpo aumentam drasticamente a chance do surgimento de osteoporose. Outras doenças reumatológicas também podem surgir nesse período, por isso o acompanhamento preventivo é tão importante. 

Além disso, quem faz uso de medicamentos por longos períodos, como os corticosteróides, também deve ter o acompanhamento adequado. Essa classe de drogas também aumenta as chances da doença, especialmente quando existe histórico familiar do problema ou de lesões nos quadris. 

Fatores de risco 

Envelhecimento e osteoporose estão bastante relacionados, por isso esse é um dos maiores fatores de risco para o surgimento da doença. Pessoas acima dos 50 anos fazem parte do grupo que precisa de atenção, em especial mulheres. 

É aí que chegamos ao segundo maior fator de risco: a menopausa. Durante esse período a produção de estrogênio no corpo feminino cai drasticamente. Portanto, a fixação de cálcio nos ossos piora, fazendo com que muitos desenvolvam osteoporose. 

É claro que existem outros fatores ambientais e genéticos que contribuem. Outros fatores que influenciam incluem: 

  • Histórico familiar de osteoporose; 
  • Baixos níveis de estrogênio; 
  • Excesso de atividade em glândulas, como  tireóide e adrenais; 
  • Baixa ingestão de cálcio ao longo da vida; 
  • Uso de tabaco; 
  • Excesso no consumo de álcool; 
  • Estilo de vida sedentário. 

Tipos de osteoporose

Apesar da osteoporose parecer bastante simples, ela possui quatro tipos distintos. Identificar qual deles afeta o indivíduo é parte importante do processo de diagnóstico. Afinal de contas, o tipo determina a direção do tratamento com o reumatologista. Confira os principais tipos abaixo. 

Primária

A doença desse tipo consiste na maioria dos casos. Ela ocorre por uma combinação de fatores intrínsecos ao envelhecimento, como a perda de massa óssea lenta e gradual após os 30 anos, e fatores individuais, como gênero e histórico familiar. 

A doença primária não está associada a qualquer outra condição, seja ela hormonal ou reumatológica. Apesar de ser muito mais comum na população idosa, algumas pessoas chegam a desenvolver o problema em adultos mais jovens. Isso geralmente ocorre por causa do excesso de treino, má nutrição e outros problemas. 

Secundária

Enquanto a osteoporose primária se desenvolve independente de qualquer doença, a secundária é um sintoma de outros problemas. Em geral, pacientes apresentam a condição desse tipo por causa de problemas hormonais, como quadros de hiper ou hipotireoidismo. 

Osteogênese imperfecta

A doença é rara e ocorre por causa de uma mutação genética em algumas pessoas. Seus graus vão de leve a grave com sintomas bastante similares aos da osteoporose. No entanto, a condição não afeta somente os ossos. Ela também pode gerar sintomas respiratórios, deformações (como caixa torácica menor que o normal), baixa estatura, entre outros. 

Juvenil idiopática

Quando a doença não possui causa conhecida e começa pouco antes da puberdade é considerada juvenil idiopática. O único sintoma são os ossos frágeis e porosos, algo bastante incomum nessa faixa etária. 

Uma das principais diferenças nesse tipo da doença é o fato de não ser necessariamente crônica. Boa parte dos pacientes apresenta melhora espontânea depois de pouco tempo. Por isso, não precisa de tratamento, somente evitar atividades potencialmente danosas aos ossos até que o quadro esteja resolvido. 

Médica fazendo diagnóstico através de exames de imagem dos ossos da paciente - Dr. Marcelo Correa Reumatologista

Diagnóstico com um reumatologista

Assim que o paciente chega ao diagnóstico do reumatologista ele deve realizar uma avaliação clínica para identificar o problema. Mas é bastante difícil diagnosticar a doença somente com perguntas, respostas e avaliação do corpo, já que seus sinais são sutis. 

Para confirmar o diagnóstico ainda é necessário realizar uma densitometria óssea. Esse exame avalia a densidade dos ossos e ajuda a definir as partes do corpo mais afetadas, que costumam ser coluna, quadris e outros locais que aguentam o peso corporal. 

Em alguns casos o paciente ainda passa por um exame de raio-X para identificar possíveis fraturas e iniciar seu tratamento. 

Tratamento da osteoporose

O tratamento da osteoporose tem como objetivo tratar regiões que já estão fraturadas e medicar o paciente para fortalecer seus ossos. Tudo acontece de forma conservadora, a não ser que aconteça alguma lesão especialmente grave. 

Existem medicamentos que ajudam a melhorar a fixação de cálcio no osso, melhorando também sua densidade. Em casos de deficiência nutricional, também é importante compensar a alimentação para evitar fraturas no futuro. 

Outros medicamentos e terapias são definidos de acordo com a gravidade do quadro e seu risco de fraturas.

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O Dr. Marcelo Corrêa é formado pela UFPA, com residência em Clínica Médica pela Universidade de Taubaté e em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina e Mestrado em Reumatologia pela mesma instituição. CRM/PA 6388. RQE 5441.

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