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Já ouviu falar de artrite psoriásica? Conheça os sintomas e tratamento

mão de mulher com artrite psoriásica - site Dr. Marcelo Corrêa

A artrite psoriásica é uma condição crônica que atinge pessoas portadoras de psoríase. Em geral, pacientes com a doença apresentam articulações inflamadas, inchadas e com vermelhidão. Ela progride ao longo do tempo, especialmente quando não tratada, podendo exigir cirurgia no futuro para reparar danos articulares. 

A doença faz parte do grupo das condições autoimunes, que inclui lúpus eritematoso sistêmico e síndrome de sjögren. Ela ocorre quando o próprio sistema imunológico começa a atacar células do corpo, causando seus principais sintomas. 

A condição pode afetar qualquer articulação, permanecendo isolada em alguns casos ou espalhando-se para diversas partes do corpo em outros. Ao contrário do que acontece com alguns tipos de reumatismos, a doença pode ocorrer em qualquer faixa etária. 

Tipos de artrite psoriásica

A artrite psoriásica é classificada em alguns tipos, conforme sua progressão, sintomas, articulações afetadas e outros parâmetros. Saber essa diferenciação ajuda a entender melhor o problema:

  • Oligoarticular: é considerada um tipo inicial da doença, quando poucas articulações foram atingidas de forma simultânea, normalmente menos de 5. Ela pode se desenvolver de maneira assimétrica em articulações pequenas ou grandes. É comum que esse tipo seja associado à dactilite, uma inflamação que atinge as articulações dos dedos dos pés e das mãos, provocando inchaço. A condição é popularmente conhecida como “dedos de salsicha”;
  • Poliarticular: como o nome sugere, nesse caso, várias articulações são atingidas e inflamam ao mesmo tempo. O quadro tem algumas similaridades com a artrite reumatoide e há casos que evoluem para deformações;
  • Envolvimento axial: é quando o problema se concentra na coluna vertebral, gerando dor nas costas e rigidez em áreas como o pescoço e a lombar;
  • Artrite da articulação distal: as articulações das pontas dos dedos dos pés e das mãos são afetadas e o paciente nota inchaço e inflamação;
  • Artrite mutilante: é um tipo raro e grave da doença, em que a condição evolui de forma progressiva e destrutiva, causando deformidades que fazem com que a articulação perca sua função.
Mãos de idoso com artrite psoriásica - site Dr. Marcelo Corrêa, reumatologista de Belém - PA

Sintomas da artrite psoriásica

Pacientes diagnosticados com a condição combinam sintomas da artrite reumatoide e psoríase, que também é uma condição autoimune que, em geral, afeta a pele. As duas condições possuem períodos de crises sintomáticas, quando o paciente apresenta sinais característicos, e remissão, quando permanece assintomático. 

Alguns dos sinais mais comuns em períodos sintomáticos incluem: 

  • Inchaço e dor nos dedos das mãos e pés;
  • Dor nos pés, especialmente na região onde os tendões e ligamentos encostam nos ossos, como o calcanhar; 
  • Deformações nas unhas; 
  • Inflamações oculares que causam dor, vermelhidão e visão turva, podendo até levar à perda de visão quando não tratada. 

No entanto, o sinal mais claro da condição são as manchas avermelhadas e esbranquiçadas em partes da pele, características da psoríase. Os locais mais afetados são: joelhos, cotovelos e costas. 

cotovelo com lesão por artrite psoriásica - site Dr. Marcelo Corrêa reumatologista

A psoríase sempre é sinal de artrite? 

Não necessariamente. Apenas 15% dos pacientes com artrite psoriásica possuem psoríase moderada a grave. No entanto, quem possui as lesões na pele precisa do acompanhamento adequado com o reumatologista, já que a doença também é autoimune e seus sintomas afetam muito mais que somente a pele. 

A artrite deve levar cerca de 7 anos para surgir depois dos primeiros sintomas de psoríase em pacientes com essa tendência. Em casos muito raros, o paciente desenvolvem a artrite antes dos sintomas cutâneos. 

Além disso, a gravidade de lesões na pele também não está relacionada ao surgimento da condição. Existem pacientes com psoríase grave que não chegam a desenvolver esse tipo de artrite. 

A artrite psoriásica pode matar?

A artrite psoriásica pode matar a longo prazo, pois suas complicações geram danos em órgãos vitais. Então, já foram registradas mortes de pacientes com a doença devido a questões cardiovasculares, pulmonares e neoplásicas.

Entretanto, vale lembrar que a relação entre esse tipo de artrite e os danos aos órgãos ainda não foi completamente elucidada. Então, na ausência de um entendimento completo sobre a situação, os especialistas recomendam que o paciente seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar.

Também é importante realizar esforços para levar uma vida mais saudável, o que inclui uma alimentação balanceada, prática regular de atividades físicas e tratamento eficaz de questões psicológicas, que geralmente surgem associadas a essa doença.

A artrite psoriásica é uma doença transmissível?

A artrite psoriásica e a psoríase não são transmissíveis de pessoa para pessoa, seja pelo ar, por relação sexual ou pelo contato com o sangue de uma pessoa doente.

Entretanto, é importante considerar que a transmissão genética da enfermidade já foi relatada há mais de 2 séculos, mas o padrão genético para que a doença afete os descendentes ainda não foi totalmente esclarecido. No entanto, sabe-se que filhos de pais que sofrem de psoríase têm mais chances de desenvolver o quadro.

Além disso, há alguns genes conhecidos da doença, que são únicos, mas que têm uma alta frequência na população em geral, com efeitos pequenos no surgimento da enfermidade. 

O fato é que a condição necessita de vários fatores para se desenvolver, como a presença de diversos genes aliados a condições ambientais, a exemplo de estresse físico e emocional, medicamentos, infecções e estímulos antigênicos.

Por outro lado, os resultados de alguns estudos nos dão uma boa ideia da influência que a genética tem no surgimento da doença:

  • 50% dos irmãos de pacientes com psoríase desenvolvem a doença se ambos os pais também foram afetados. Mas os números caem para 16% quando apenas um dos pais teve a doença e para 8% quando nenhum dos pais sofreu do problema;
  • Já quando falamos da artrite psoriásica, o risco de desenvolvimento entre irmãos é 27% maior do que ocorre na população em geral;
  • A psoríase tem 19% mais chances de se desenvolver em parentes de primeiro grau de pacientes com o quadro de artrite quando comparado à população em geral;
  • O risco da psoríase se desenvolver entre irmãos é entre 4 e 11 vezes maior do que na população em geral.

Fatores de risco da artrite psoriásica

O maior fator de risco é a presença de psoríase, mas, conforme mencionamos anteriormente, nem todo paciente com a condição de pele chega a desenvolver artrite. Também existem fatores genéticos envolvidos, pois cerca de 40% dos indivíduos com a doença possuem pelo menos 1 familiar próximo que também foi diagnosticado. 

Apesar de ser mais comum entre os 30 e 50 anos de idade, a condição atinge qualquer faixa etária, mesmo na infância. Ela também atinge igualmente homens e mulheres, sem grandes distinções entre gêneros.

Mulher com artrite psoriásica e médico a examinando - site Dr. Marcelo Corrêa, reumatologista de Belém - PA

Como ocorre o diagnóstico em clínicas reumatológicas

Pacientes com psoríase precisam de acompanhamento anual para avaliar se existem chances de ter um caso de artrite. Caso apresente dor articular frequente e rigidez matinal, o reumatologista ainda precisará definir o tipo de artrite para conseguir iniciar o tratamento. 

Alguns exames ajudam no diagnóstico, incluindo: 

  • Exames laboratoriais para detectar sinais de inflamação no corpo, como certos tipos de anticorpos comuns em pacientes com artrite psoriásica; 
  • Raio-X, que determina se existem danos articulares causados pelos sintomas da artrite. Em casos com sintomas leves, os exames de imagem podem não demonstrar qualquer tipo de alteração. 

Com os resultados dos exames e avaliação física, o reumatologista consegue determinar se o paciente realmente é portador da doença. 

Tratamento da artrite psoriásica 

A opção de tratamento varia de acordo com as manifestações da artrite em cada paciente. Afinal de contas, seu principal objetivo é conseguir amenizar os sintomas e proporcionar melhor qualidade de vida ao indivíduo. 

Além disso, o médico reumatologista mantém o acompanhamento ao longo de todo o tratamento para entender como o organismo responde. Dependendo dos efeitos colaterais de medicamentos, pode ser necessário alterar e escolher outros métodos. As formas mais usadas para tratar o problema estão abaixo: 

Medicamentos anti-inflamatórios

Em geral, são os primeiros medicamentos recomendados para aliviar a dor e inflamação causados pela artrite. Existem alguns tipos de remédios do tipo que podem ser usados, como os mais tradicionais (ibuprofeno e diclofenaco, por exemplo) ou os inibidores de COX-2

Como ocorre com qualquer droga, os anti-inflamatórios não-esteróides possuem efeitos colaterais. Por isso, o tratamento inicia-se com a menor dose possível que deve permanecer em uso pelo menor tempo. Alguns dos efeitos adversos incluem: 

  • Dores de estômago; 
  • Indigestão; 
  • Úlceras. 

Em alguns casos, o especialista recomenda o uso de inibidores de bomba de prótons para diminuir a quantidade de ácido produzido pelo estômago.

Corticosteróides

Seu objetivo também é diminuir a dor e inflamação e podem ser usados de maneira injetável ou em comprimidos. As injeções são usadas quando a inflamação está localizada em uma única ou em poucas articulações, ajudando a reduzir os sintomas rapidamente e garantindo um efeito protetor que dura de algumas semanas a alguns meses, dependendo da resposta do organismo. 

Os comprimidos e injeções musculares possuem efeitos mais gerais e diminuem a inflamação em todo o corpo. No entanto, médicos costumam evitar seu uso em casos de artrite psoriásica, já que possuem efeitos colaterais mais danosos e costumam causar crises quando o medicamento é interrompido. 

Drogas anti-reumáticas

Esses medicamentos foram criados para bloquear os efeitos de substâncias químicas que agem quando o sistema imunológico atinge as articulações, como ocorre na artrite. Além de reduzir a intensidade dos sintomas, eles diminuem a progressão da doença, impedindo que ocorra dano articular a longo prazo. 

As drogas anti-reumáticas são mais eficientes quando tomadas ainda no início da doença, por isso o diagnóstico precoce é importantíssimo para garantir que o paciente não sofrerá com complicações decorrentes da desta.

Pacientes precisam estar cientes de que o remédio pode demorar a demonstrar efeitos. No entanto, é importante continuar tomando para conseguir a recuperação esperada ao longo dos primeiros meses de tratamento.  

Existe cirurgia para a doença?

Os tratamentos clínicos para a doença têm o objetivo de prevenir danos articulares severos. Entretanto, há casos em que o problema continua a evoluir até que a articulação fique muito prejudicada. Nesses casos, é possível uma correção cirúrgica.

De forma geral, 7% dos pacientes precisam passar por cirurgia após 13 anos convivendo com a doença. O procedimento pode ter o objetivo de realinhar articulações das mãos e dos pés, por exemplo, já que essas são frequentemente atingidas e podem sofrer deformidades.

Mas também há intervenções maiores, em que as articulações dos joelhos e quadris são substituídas por próteses. Isso costuma amenizar a dor do paciente e devolver sua mobilidade, lentamente reduzida devido aos desgastes articulares.

Esse tipo de procedimento já ajudou muitos pacientes com problemas graves, já que a prótese tem o objetivo de imitar perfeitamente a articulação. A cirurgia pode durar algumas horas, dependendo da gravidade do caso.

Mulher aquecendo-se para a corrida - site Dr. Marcelo Corrêa, reumatologista de Belém - PA

Exercícios físicos e artrite psoriásica

Os exercícios físicos são parte essencial do tratamento da artrite psoriásica, pois eles ajudam a fortalecer a musculatura e proteger as articulações, além de serem fundamentais para ajudar na redução do peso, o que diminui a pressão nos joelhos e quadris.

As atividades físicas também são essenciais para aumentar o bem-estar, o que é importante sobretudo para pacientes que estão enfrentando quadros de estresse, depressão e ansiedade.

Contudo, como essa doença afeta as articulações, é crucial que as atividades físicas sejam realizadas sob a orientação de um profissional, que poderá criar uma rotina personalizada de exercícios e fazer adaptações conforme a necessidade de cada paciente.

Além disso, é interessante que o paciente seja submetido a exercícios do seu interesse, assim torna-se mais fácil manter a motivação ao longo do tempo. Algumas das opções são caminhada, andar de bicicleta, fazer academia, natação e hidroginástica. As atividades na água são fortemente recomendadas, já que trazem muitos benefícios, com baixo impacto nas articulações.

Alguns dos profissionais que podem ajudar nessa orientação são os próprios médicos, educador físico, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta. 

Posso me exercitar mesmo que as juntas estejam inchadas?

É recomendado que os exercícios sejam praticados mesmo com as juntas inchadas, pois o repouso é prejudicial para a condição. Quando há inchaço, o paciente pode recorrer a atividades mais leves, que ajudem a movimentar as articulações dos músculos com suavidade, mas que contribuam para o ganho de força e a melhora da amplitude de movimentos.

Entretanto, a pessoa deve ter todo o cuidado durante esse tipo de prática, pois os exercícios físicos não devem causar dor. Ao perceber o sintoma, é preciso procurar a ajuda de um profissional, que poderá reavaliar a condição e até sugerir atividades mais adequadas.

A dor durante o exercício pode ser um sinal de que ele não está sendo executado corretamente ou de que a intensidade da atividade está acima do suportado pela articulação.

Terei benefícios ao fazer exercícios de força para artrite psoriásica?

Alguns estudos afirmam que os exercícios de força são benéficos para os pacientes com artrite psoriásica. Eles devem ser executados tanto com pesos livres quanto em aparelhos de musculação.

Os resultados esperados são a melhora da dor e o aumento da produtividade e da facilidade em desempenhar as atividades do dia a dia. Entretanto, como já mencionamos, a orientação de um profissional é indispensável para evitar que o paciente faça exercícios de forma inadequada ou que exagere nas cargas, o que pode trazer prejuízos para as articulações.

Devo usar frio ou calor nas juntas?

Essa é outra dúvida comum, mas a verdade é que não há um consenso absoluto sobre se a inflamação articular melhora mais com o frio ou com o calor. Os pacientes têm experiências distintas nesse caso, com alguns se beneficiando do uso de gelo e outros relatando melhoras com banhos quentes e aplicação de bolsas térmicas.

Esse tipo de terapia não costuma levar a uma piora do quadro, por isso os pacientes podem testar ambas as opções e observar a que mais se adequa ao seu caso. 

Posso caminhar ou correr com artrite psoriásica?

A artrite psoriásica costuma limitar a capacidade dos pacientes de realizar atividades físicas. Além disso, exercícios de grande impacto podem ser prejudiciais, por isso a corrida não é recomendada na maioria dos casos.

A caminhada é um exercício que se adequa melhor à nova condição das articulações. Mas o paciente não precisa se limitar a essa atividade, já que há muitos exercícios que são de baixo impacto e ajudam na melhora da dor, como bicicleta ergométrica, natação e hidroginástica.

Ficar sem se exercitar nunca é uma boa opção, pois o repouso excessivo contribui para uma série de sintomas desagradáveis, como aumento da dor, fraqueza muscular, depressão e aumento dos sintomas cardiovasculares.

O que fazer se você sentir dor durante a atividade física?

Como mencionamos, a dor nas articulações não é normal durante a atividade física. Se ela surgir, reduza a intensidade e a velocidade dos exercícios e faça menos repetições. Caso ela ainda persista, é hora de parar e procurar um especialista.

Para melhorar a prática de atividades físicas e as tarefas do dia a dia, considere seguir as dicas abaixo:

  • Não carregue muito peso;
  • Execute os exercícios com uma postura correta;
  • Evite fazer todas as tarefas de uma única vez;
  • Não se esforce demais em uma mesma tarefa. Lembre-se de guardar energia para as próximas;
  • Proteja as articulações contra qualquer esforço desnecessário;
  • Movimente-se e se alongue para não ficar por muito tempo na mesma posição.
Reumatologista - site Dr. Marcelo Corrêa, atendimentos de reumatologia em Belém - PA

Dicas gerais dos reumatologistas para lidar com a artrite psoriásica

Além de tudo o que já discutimos até aqui, ainda existem outras dicas dadas por reumatologistas que podem ajudar os pacientes com artrite psoriásica a conviverem melhor com a doença, mantendo uma boa qualidade de vida e sendo ativos.

Cuide da pele

Sabemos que a psoríase causa problemas na pele, por isso é preciso ter um cuidado especial com esse órgão e seguir as recomendações do dermatologista. Uma dica muito importante é sempre manter a pele hidratada, com o uso recorrente de loções e cremes apropriados.

Além disso, é fundamental estar atento e evitar situações que possam agravar o problema, como lesões na pele, clima frio e seco e estresse.

Não faça desvios no plano de tratamento da artrite psoriásica

A artrite psoriásica é uma doença crônica e o tratamento pode durar anos ou até a vida inteira. Durante esse tempo, o paciente pode acabar se descuidando e se desviando das recomendações médicas, o que é um erro capaz de piorar os sintomas e acelerar a progressão do quadro.

Por isso, sempre tome os medicamentos conforme prescrito pelos reumatologistas, respeitando as doses e os intervalos. Além disso, retorne para novas consultas sempre que for recomendado, pois é nesse momento que o especialista tem a chance de avaliar o quadro e fazer os ajustes necessários. 

Também é nas consultas que o paciente pode relatar situações que o incomodam e falar sobre questões que melhoraram ou pioraram durante o tratamento.

Alimente-se bem

Uma boa alimentação ajuda a melhorar os sintomas desse tipo de artrite, além de contribuir para a saúde de forma geral. Então, com a orientação de um nutricionista, faça refeições contendo frutas, vegetais, proteínas magras, gorduras saudáveis e grãos integrais. Ao mesmo tempo, evite alimentos processados e ricos em açúcar.

Além disso, dê atenção a alguns alimentos com propriedades anti-inflamatórias, como azeite de oliva, vegetais de folhas verdes, nozes e sementes.

Use dispositivos de assistência

Alguns dispositivos de assistência podem melhorar a mobilidade e reduzir a dor nas juntas. Eles devem ser usados conforme orientação de um fisioterapeuta ou um especialista em reabilitação. 

Algumas opções são órteses e bengalas, que ajudam a diminuir o impacto em articulações mais prejudicadas, além de contribuírem para uma melhor postura, estabilidade e equilíbrio.

Participe de grupos de apoio para artrite psoriásica

Conectar-se com outras pessoas que passam por uma situação parecida pode fornecer o apoio emocional necessário para quem sofre de artrite psoriásica. O paciente sentirá que não está sozinho e poderá compartilhar suas experiências, medos e expectativas com mais liberdade.

Além disso, grupos de apoio são um local perfeito para receber dicas para um melhor manejo dos sintomas da doença.

Eduque-se sobre a doença

O paciente deve estudar sobre a doença e conhecê-la de forma aprofundada, assim ele será capaz de seguir as recomendações médicas adequadamente e conhecerá muitas nuances do problema, o que evita surpresas desagradáveis.

Também é importante estar atento às novidades envolvendo esse tipo de artrite, como novas pesquisas, tratamentos inovadores e expectativas dos estudiosos para o futuro. Assim, é possível discutir com o seu médico adaptações benéficas no tratamento.

Doenças reumáticas e condições relacionadas

A artrite psoriásica aumenta as chances do paciente desenvolver outras condições e artrites inflamatórias. Isso inclui problemas que afetam o coração e aumentam o risco de sofrer de acidentes vasculares, infarto, entre outros. 

O paciente precisará passar por exames anuais para verificar sua saúde geral e cardíaca. Assim, é possível identificar rapidamente a presença de problemas e iniciar tratamentos complementares, se necessário. 

Além disso, indivíduos com artrite psoriásica devem realizar algumas alterações no seu estilo de vida, incluindo: 

  1. Manter uma rotina equilibrada de atividades físicas e descanso; 
  2. Evitar sobrepeso; 
  3. Deixar de fumar; 
  4. Evitar bebida alcoólica em excesso. 

Caso necessário, também é indicado consultar-se com um psicólogo para evitar sentimentos de depressão e ansiedade relacionados à doença.

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O Dr. Marcelo Corrêa é formado pela UFPA, com residência em Clínica Médica pela Universidade de Taubaté e em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina e Mestrado em Reumatologia pela mesma instituição. CRM/PA 6388. RQE 5441.

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